Já ouviu dizer que para transformar sonhos em realidade é preciso fazer um orçamento mensal pessoal? Seja para fazer uma viagem, comprar um carro zero ou, ainda, uma casa ou fazer pós-graduação, é preciso ter muita organização e planejamento.

É só por meio de um orçamento detalhado que você será capaz de saber quanto sobra ou quanto falta, no que é possível economizar e em que áreas pode-se ganhar mais ou gastar menos. Apenas com essas informações você será capaz de poupar para realização do seu sonho, que se tornará objetivo quando você começar a investir de fato nele.

Pensando em ajudar você nessa empreitada, elaboramos esse conteúdo com dicas que o ajudarão a criar um orçamento mensal perfeito para controlar as suas finanças e embasar o seu planejamento financeiro. Confira!

1.     Acompanhe de perto suas receitas e despesas

Não dá para saber o quanto você poderá gastar se você não souber sequer quanto ganha, certo? Por isso, o primeiro passo para um bom orçamento pessoal é identificar todas as suas receitas, e claro, suas despesas também. Em ambos os casos, tanto as fixas quanto as variáveis.

Despesas e receitas fixas

As despesas e receitas fixas são aquelas que estão lá todo o mês, como o seu salário, sua conta de luz, internet, telefone ou aluguel. Elas não mudam independentemente do que aconteça. A não ser no caso do salário que pode sofrer descontos caso você tenha muitas faltas, mas, caso isso ocorra, essa redução precisa estar prevista no seu orçamento.

Despesas e receitas variáveis

As despesas e receitas variáveis são as que não ocorrem todos os meses ou quando ocorrem mensalmente é por um período limitado. Como aquele trabalho pontual que você fez e parcelou em três vezes para o cliente ou aquele crediário que você abriu para comprar um celular novo.

Algumas dessas receitas e despesas variáveis podem ser imprevisíveis, como um prêmio recebido no trabalho por sua produtividade, uma batida no seu carro ou uma doença, que além dos custos com médico e remédios, ainda pode causar a perda de dias de trabalho.

Por haver tantas possibilidades de variação nas suas receitas e despesas é que elas devem ser acompanhadas tão de perto — se possível, todos os dias. E precisam ser registradas sempre, no máximo, imediatamente após a sua ocorrência.

2.     Compare os preços antes de comprar

Por mais que se tenha dinheiro sobrando, a comparação de preços sempre leva a alguma economia, e aí, sobrará ainda mais. Principalmente hoje, que a oferta de produtos e serviços pela internet ampliou nossas fronteiras de compras, a concorrência de preços está muito mais acirrada. Quem ganha com isso é você, na hora de consumir. Portanto, pesquisa antes de comprar, combinado?

3.     Compre somente o necessário e coerente com o seu orçamento mensal pessoal

De que adianta comprar uma Ferrari se você não puder mantê-la? Ela acabará se tornando um problema na sua vida. O mesmo ocorre com coisinhas menores, como eletrodomésticos que consomem muita energia.

Antes de comprar algo, pergunte-se qual a sua real necessidade daquilo e quanto vai custar manter o que você está comprando. Somente depois de levar isso em conta é que você deve tomar a sua decisão.

4.     Pague sempre à vista quando tiver desconto

Descontos são uma ótima forma de economizar. É tentador poder comprar e pagar depois, mas se o pagamento à vista render um bom desconto e você tiver dinheiro para isso, opte por ele. Por mais que se possa manter o dinheiro em alguma aplicação financeira durante o período de prazo, ele não renderá tanto em percentual quanto costumam ser os descontos em produtos.

5.     Utilize o cartão de crédito apenas quando for vantajoso

O mesmo conselho vale para o cartão de crédito. Só utilize se você não for pagar juros, caso contrário, pague à vista e deixe o cartão para usar em oportunidades reais. Como aqueles parcelamentos em 10 vezes sem juros que aparecem de vez em quando e o produto acaba saindo pelo mesmo preço que seria com pagamento à vista.

Outra ocasião em que o uso do cartão de crédito pode ser vantajoso é no caso do acúmulo de milhas. Portanto, se o preço será o mesmo quee à vista e você ainda ganhará pontos para trocar por produtos ou créditos, use o cartão, mas sempre dentro do limite em que você possa pagar a fatura integral todos os meses.

6.     Trace objetivos realistas no seu orçamento mensal pessoal

É um erro traçar objetivos levando em conta coisas que sequer aconteceram ainda, como um aumento de salário ou um rendimento maior em alguma aplicação. Normalmente, esse tipo de pensamento leva ao endividamento.

Por isso, trace seus objetivos, planeje suas compras e gastos de acordo com a realidade atual, e não com base em uma projeção de algo que nem aconteceu e pode nem se tornar real. E não esqueça de incluir nesses objetivos a manutenção de uma reserva financeira e de algum capital investido.

7.     Analise seus objetivos mensalmente

De nada adianta estabelecer objetivos e não verificar se estão sendo cumpridos. Por isso, você deve monitorá-los constantemente. E se for o caso, reavaliá-los. Se estão sendo atingidos com muita facilidade, é hora de torná-los maiores. Se não estão sendo atingidos, você precisa voltar na dica anterior e verificar se ele é realista.

8.     Viva de acordo com o seu orçamento mensal

Viver de acordo com o seu orçamento mensal significa, entre outras coisas, não gastar mais do que você ganha. Mais do que isso, quer dizer integrá-lo ao seu planejamento financeiro e garantir que todas as suas metas e objetivos estão sendo cumpridos.

Nada pode ser mais frustrante e desmotivador do que chegar ao final do mês e descobrir que seus ganhos não foram suficientes para pagar tudo o que você deve. E nem sempre a culpa disso é do seu salário. Pense nisso!

Como você pôde ver, manter um orçamento mensal pessoal é bem mais simples do que parece. É, na verdade, uma questão de disciplina e organização. Com um bom planejamento de como usar o seu dinheiro, você verá que ele renderá muito mais, tornando possível a realização dos sonhos, que antes, pareciam impossíveis.