O momento econômico é bem propício para a conquista do imóvel próprio. O aumento das taxas de juros fez com que os preços das casas e apartamentos tivesse uma queda, tornando-os mais atrativos. Porém, é preciso planejamento para não se apertar. Antes da comprar, a primeira coisa que deve ser feita, é calcular a entrada de um financiamento.

Ainda não sabe como fazer isso? Descubra a partir de agora quanto você precisa juntar para dar de entrada no financiamento imobiliário e como conseguir o dinheiro!

Quanto você deve juntar para dar de entrada em um financiamento?

A conquista da casa própria por meio do financiamento dependerá de um valor para oferecer como entrada na maioria dos casos, que depende basicamente de duas informações: a renda familiar e o preço do imóvel.

Como juntar o dinheiro de entrada é mais fácil que o valor total, muitos optam pelo financiamento. Essa pode ser uma boa estratégia em épocas de juros baixos, mas é bom ficar atento quanto ao valor. O valor de entrada deve ser de, no mínimo, 20% do valor do imóvel, e as parcelas não podem comprometer mais de 30% da sua renda familiar (lembre-se, a renda pode ser composta por outra pessoa que vá morar no imóvel).

Nesse caso, se você pretende investir em um imóvel de R$ 185 mil, por exemplo, deve juntar, no mínimo, R$ 37 mil para dar de entrada e financiar o restante.

Como calcular a entrada de um financiamento imobiliário?

Como calcular a entrada de um financiamento imobiliário?

Para você entender melhor como calcular a entrada do financiamento imobiliário, vamos fazer uma simulação. Considerando o exemplo dado acima, imagine que o morador tenha 32 anos de idade, uma renda familiar de R$ 2,6 mil e contrate uma modalidade com taxa de juros de 5,11% ao ano.

Nesse exemplo, a entrada necessária seria de, aproximadamente, R$ 76 mil, com parcelas de R$ 789,99. O valor de entrada ficou maior, porque foi necessário reduzir o montante financiado e manter as mensalidades dentro dos 30% da renda.

Como conseguir o valor para dar de entrada?

Como conseguir o valor para dar de entrada?

Se você está planejando investir na casa própria, listamos abaixo algumas dicas para conseguir o valor de entrada. Acompanhe!

1. Acumule dinheiro na poupança

A primeira coisa que deve considerar é a formação de uma poupança — ou seja, quanto mais cedo começar a juntar dinheiro, melhor será. Então, busque formas de economizar no orçamento e determine um valor mensal para depositar como se já fosse a parcela do financiamento.

Quando o montante chegar a R$ 10 mil, passe a investir metade em Tesouro Direto e/ou CDBs (Certificados de Depósito Bancário) por meio de uma corretora. Assim, recebe um juros melhor, acumulando dinheiro mais rápido.

2. Utilize o saldo do FGTS

Outra boa alternativa a se considerar é o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Vá a uma agência da Caixa Econômica Federal, munido de RG, CPF e Carteira de Trabalho, para consultar o saldo disponível. Depois, pergunte ao atendente se você se enquadra no perfil autorizado para saque. Os requisitos são:

  • Ter pelo menos 3 anos de contribuição, consecutivos ou não, trabalhando com carteira assinada na mesma empresa ou em outras;
  • Não ter nenhum financiamento em aberto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação);
  • Não ter sacado o fundo nos últimos 3 anos para uso no financiamento imobiliário;
  • Não ter propriedades em seu nome na cidade onde mora e/ou trabalha.

3. Financie a entrada

Talvez você não saiba, mas algumas construtoras permitem parcelar também a entrada. Se o imóvel ainda estiver na planta, por exemplo, o valor pode ser financiado até a entrega das chaves, chegando a 36 meses, sendo uma boa alternativa para quem tem pressa e deseja aproveitar as oportunidades do momento.

Por fim, lembre-se de incluir outros custos nessa conta, como os pagamentos de seguros, taxas de registros em cartórios, ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e emissão de certidões.

Considerando que todos esses valores podem variar muito de uma região para outra, recomendamos que conte com apoio profissional para calcular a entrada de um financiamento com maior exatidão.

Gostou das dicas? Descubra aqui o que considerar em um contrato de compra e venda de imóveis!