Adquirir a casa própria é a realização de um sonho que, muitas vezes, se torna possível por meio do financiamento imobiliário. Mas são muitas as dúvidas na hora de assinar o contrato de financiamento, principalmente para os marinheiros de primeira viagem.

Pensando nisso, listamos os principais itens que devem ser avaliados ao fechar um contrato de financiamento para seu novo lar. Confira!

Valor das parcelas

Antes de mais nada é preciso avaliar se as parcelas do imóvel desejado vão caber no seu bolso. A recomendação é que esse valor não comprometa mais que 30% da renda familiar, para evitar apertos no futuro.

Lembre-se de que financiamentos de imóveis são dívidas de longo prazo e que o atraso das parcelas pode levar à perda de sua casa ou apartamento. Exatamente por isso é tão importante fazer os cálculos e se certificar de que vai conseguir cumprir com o compromisso assumido, antes de assinar o contrato.

Juros e despesas adicionais

Também é importante ficar atento aos juros cobrados pela instituição financeira, que são definidos no contrato. A taxa de juros pode ser fixa ou sofrer correção, que geralmente é feita com base na Taxa Referencial (TR).

Na primeira opção é comum que a taxa seja mais alta, porém, ela se manterá ao longo dos anos de financiamento. Já a taxa variável pode aumentar ou diminuir de acordo com mudanças no mercado financeiro – um risco maior para o comprador.

Além disso, para evitar surpresas desagradáveis, é preciso levar em consideração as despesas adicionais, como seguro, impostos e gastos com a documentação do imóvel.

Tipo de financiamento

No Brasil há diferentes tipos de financiamento imobiliário. O mais comum, pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), é feito pelo Governo Federal e possui um teto máximo do valor do bem, que varia de acordo com a região e tem taxa de juros máxima de 12%. Esse crédito contempla o programa Casa Verde e Amarela, que conta com taxas de juros mais baixas e é destinado a quem tem renda de até R$ 7 mil.

Já o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) não tem limite de valor do imóvel, porém, tem taxas de juros mais elevadas. Em ambos os casos, o prazo para pagamento do financiamento pode ser de até 35 anos.

Sistema de quitação das parcelas

contrato de financiamento

Os financiamentos podem ser feitos de três formas diferentes. A mais comum é pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), que tem um valor de parcelas decrescente. Nesse caso, a taxa de amortização se mantém ao longo do financiamento.

Já com o Sistema de Amortização Crescente (Sacre), as parcelas aumentam ao longo dos anos, já que a taxa de amortização cresce. Também é possível financiar o imóvel pela Tabela Price, que tem as parcelas fixas durante todo o financiamento.

Detalhes e regras

Por fim, fique atento ao que o contrato diz. Confira se todos os documentos e dados do comprador, vendedor e do imóvel estão de acordo e verifique possíveis penalidades e direitos em situações que já são previstas.

É indicado contar com a ajuda de um profissional para avaliar o contrato de financiamento antes que ele seja assinado, já que muitos termos podem não ficar claros para quem não tem experiência na área.

Simule as condições de financiamento de imóvel e comece já a planejar ter sua casa própria!