Com o verão chegando e a conta de luz mais cara, é preciso pensar em soluções para se refrescar e, ao mesmo tempo, economizar energia. E, nessas horas, o ar-condicionado é um sonho de consumo que pode transformar o seu orçamento doméstico em um pesadelo. Mas, como para tudo existe uma solução, usar o velho e bom ventilador pode evitar que a tarifa extra da bandeira de escassez hídrica pese ainda mais na conta.

Segundo dados de uma matéria publicada no Jornal O Globo, um aparelho de ar-condicionado moderno – com selo do Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética (Procel) –  ligado oito horas por dia representa um custo de R $95 por mês na conta de luz. Já um ventilador de tamanho médio, ligado por oito horas, gera um gasto de aproximadamente R $30 na conta ao final de um mês. Vale ou não a pena?

O ventilador não gasta muita energia, mas o consumo é específico de cada aparelho 

Para calcular o consumo de energia de um ventilador, basta saber a potência em watts do aparelho e dividir por 1.000. Após fazer essa conta, é só multiplicar o valor pelo tempo de funcionamento em horas. No entanto, para entender o quanto esse gasto representa na sua conta de luz, você deve multiplicar o resultado pelo valor da tarifa vigente no seu estado.

Por exemplo: se você usa um ventilador com 150w de potência e supondo que ele fique ligado por 100 horas no mês, em média, 3 horas por dia, com uma tarifa que custe R$0,90. Dívida, então, 150w por 1000 = 0,15. Em seguida, multiplique 0,15 x R $0,90 = R $13,50. Esse é o valor que você pagará na sua conta de luz mensal. 

Quanto menor for o consumo de energia, menor será o gasto

Como passar calor não é uma alternativa, a melhor maneira de ter uma casa arejada com o melhor custo benefício é escolhendo o aparelho a ser usado com muito cuidado. A dica é pesquisar por modelos mais econômicos, ou seja, aqueles que têm o consumo de energia mais baixo. 

Os modelos de mesa, por exemplo, costumam ser mais baratos e consomem menos quilowatts. Eles são ideais para cobrir áreas menores, pois são portáteis e, geralmente, mais silenciosos. O único problema é que são menos potentes. Os ventiladores de coluna têm potência parecida com os de mesa, mas como são mais altos, espalham mais o vento. O ponto contra é que eles não podem ficar sendo carregados – e talvez nem caibam – com tanta facilidade em outros ambientes.

Os aparelhos mais potentes gastam mais energia, mas ventilam mais o ambiente

  Os modelos tipo torre não são muito mais potentes, mas arejam com eficiência áreas maiores da casa. Uma outra vantagem é que suas grades de proteção o torna mais seguro para crianças, já que é impossível encostar a mão nas hélices. Mas, nesse caso, o que facilita também dificulta, pois as hastes não costumam ser removíveis, o que dificulta a limpeza.

Já os ventiladores de teto são mais potentes, mas gastam um pouco mais de energia elétrica. Nada, porém, que se compare ao gasto de um ar-condicionado. Eles distribuem bem o vento e podem atender cômodos maiores. Existem ainda modelos que trazem funcionalidades como o botão timer, que deixa a ventilação mais suave ou desliga o aparelho automaticamente. Apesar da funcionalidade, esse tipo é aconselhável para casas ou apês que tenham um teto mais alto, para evitar acidentes. A desvantagem é que o custo inicial pode ser maior do que se imagina, já que o ideal é contratar um profissional para fazer a instalação.

Analise as suas necessidades, pesquise valores, pondere os prós e contras e escolha com calma o modelo que mais se adequa ao dia a dia de sua família. O importante é manter o seu lar arejado sem ficar com aquela sensação de estar gastando luz à toa.